Houve um problema com a SL6? Certamente não, e por todos os meios de análise, ela permanece no topo de todas as bicicletas disponíveis hoje. Mas não permitiríamos que isso nos impedisse de tentar impulsionar ainda mais essa evolução, especialmente quando há um momentum a ser ganho ao reduzir o que normalmente era um cenário de duas bikes para uma.

“Esse é o tipo de projeto que engenheiros amam e odeiam. Odeiam porque todas as prioridades parecem se opor, amam porque são desafios como este que nos permitem projetar no limite”, afirma Nadia Carroll, Engenharia Active.

Vale ressaltar que todos os anos as corridas no circuito profissional ficam mais rápidas e incluem mais escaladas. Esta é apenas uma realidade que acompanha o aumento da espetacularização do esporte. Apresenta uma nova série única de desafios para os pilotos cada vez que eles entram na linha de largada. Eles devem subir em uma Venge em busca de um conjunto de tubos aerodinâmicos que economiza tempo nos planos e corta os ventos contrários, ou subir em uma Tarmac pela leveza, melhor pilotagem, tanto para cima quanto para baixo nas montanhas?

A equipe que trabalhou na Tarmac SL7 tinha três supercomputadores funcionando dia e noite. Cada folha de carbono em cada iteração de quadro exigia mais de 21.000 cálculos na FEA. Equivalente a milhões de cálculos para cada quadro e para cada revisão de layouts em desenvolvimento. Lembre-se de que uma bicicleta Rider-First Engineered ™, de todos os tamanhos Tarmac SL7, 44 ao 61cm, recebeu o mesmo tratamento.

Mas esses números contam apenas uma fração da história, diz Nadia Carroll: "É muito mais profundo do que simplesmente números - especialmente se você extrair TODOS os cálculos que estão sendo executados no fundo do nosso software de simulação e quantas vezes ele itera, o que significa que há ainda mais cálculos em execução em segundo plano, então as horas computacionais se acumulam. Então, pensando naquele tempo, não há chance de que eu pudesse concluir uma das complexas rodadas de cálculos manualmente, mesmo se eu trabalhasse em tempo integral durante a duração do projeto da Tarmac."

Esse nível de obsessão é como você consegue a combinação de um trio de características que antes parecia impossível - aerodinâmica, leveza e pilotagem superior.

Aqui é onde a nova Tarmac SL7 entra em jogo.

“Nenhum ciclista quer pilotar uma bicicleta que tenha algum tipo de desvantagem no desempenho”, diz Cameron Piper, gerente de produto da Tarmac SL7. “Então, esse era o objetivo - projetar uma bicicleta que não renunciasse a nada, mas, que ao fazê-lo, eliminasse também o aspecto mental de ter que escolher entre duas bicicletas diferentes. Como todos sabemos, as corridas não se resumem apenas aos melhores equipamentos e boa forma, mas também há uma vantagem mental significativa, sabendo que todos ao seu redor ainda precisam fazer esses comprometimentos. ” Cameron argumenta não apenas pelo tempo que passou no Win Tunnel no início de sua carreira na Specialized, mas também como ciclista de uma equipe profissional da UCI. Então, você poderia dizer que ele passou muito tempo pensando sobre onde essa bicicleta o levaria.

"Na verdade, a questão foi:" Por que não podemos ter todas essas coisas em uma bicicleta?"

Quer a estrada imponha subidas íngremes, os ventos contrários comecem a bater ou se você está alinhando para o sprint de fechamento do dia, essa bicicleta está pronta para qualquer coisa que as corridas possam lançar nela.