"Verdade? Faz cara de ‘brava’ pra nós, Ruby”.
Ela cerra os dentes, torce o nariz e assume um olhar de aço. “Essa é a minha cara quando vou acelerar pra valer”, ela diz, quase rosnando.
Todos nós temos cara de bravo—na verdade, ela está simplesmente armazenada. Mas depois de 10 minutos com essa garota, dá vontade de abrir a porta do nosso sótão de “Girl Power” e tirar o pó de nossa cara de bravo. A atitude dela é contagiosa. Ruby sabe que, ao colocar sua cara de bravo, ela conseguirá canalizar sua confiança, e isso significa mais velocidade, determinação e coragem pura. É como se fosse uma arma secreta—um carta na manga que poderá jogar na mesa da corrida para ganhar a rodada. E a vitória pode ser realmente vencer ou simplesmente terminar. Às vezes, é as duas coisas.
“Na minha primeira corrida de bike”, ela recorda, “eu estava na minha pequena Apollo, que é cor de laranja, e me lembro que o traçado era como um pequeno círculos, mas havia um morro para subir. E me lembro que terminei por último. Eu tinha dado tudo de mim, e estava, tipo, chorando. Mas só o fato de conseguir terminar foi impressionante, não é verdade?”
Sim, duas vezes sim! É o tipo de história onde você simplesmente quer apertá-la—ela está tão orgulhosa de si mesma e você dela Mas fica melhor ainda. “Daí voltei um ano depois, e ganhei”.
Algumas pessoas chamam isso de Sonhos. Outras chamam aquilo que buscam de Destino. Mas no caso de Ruby, parece simplesmente uma questão de sair e tentar, e acreditar em si mesmo. Claro, ela sonha em ir às Olimpíadas um dia, mas hoje, tudo se resume nas possibilidades futuras. É sair para experimentar coisas novas e vendo se se encaixam; sobre ter heróis e acreditando neles; e, acima de tudo, dando o melhor de si mesmo.
“Gosto de pedalar porque é muito divertido. […] Não é só uma questão de disputar corridas—mesmo que você queira disputar corridas, é mais do que isso.. Às vezes, é só uma questão de se divertir. Então, é por isso que eu gosto—porque você pode ser divertir”.